MUNÍCIPES DE MAXIXE QUEIXAM- SE DA PERSEGUIÇÃO POLICIAL E CLAMAM PELA MUDANÇA.
Caros Moçambicanos,
Sábado dia 14 de Maio, escalamos o distrito de Inharrime, penúltima etapa do nosso trabalho à esta província, a terra da palmeira.
Entretanto, antes da nossa ida ao distrito de Inharrime, os vendedores informais e dos mercados formais pediram para que fossemos conversar com eles, convite que foi por nós aceite. Fizemos uma pequena passeata até a um mercado local onde ficamos a saber que a polícia Municipal persegue e arranca produtos dos vendedores informais até no periodo nocturno.
O nosso entendimento é que qualquer problema deve ser ultrapassado através do diálogo franco e permanente entre o governo e os governados, visto que o uso da força pode não ser a solução, até porque prejudica o grosso número de jovens e mães que diariamente de forma honesta correm atrás do pão para alimentar os seus.
Como devemos perceber, os preços dos produtos alimentares, sobretudo da primeira necessidade, nos mercados está altíssimo. O poder de compra diminui drasticamente, o que compromete a actividade comercial nos mercados.
Entendemos que é preciso reverter esta situação. Deixamos claro que só a RENAMO está em condições de mudar a situação de carestia de vida em que o povo se encontra mergulhado por más políticas e falta de estratégias do governo de dia com corrupção à mistura.
O distrito de Inharrime à semelhança dos outros distritos da província de Inhambane, produz muitos citrinos que acabam apodrecendo por falta de processamento local.
Portanto, a instalação de uma fábrica para a produção de sumos seria a melhor solução para estas comunidades.
O povoado de Nhamachafo, no mesmo distrito de Inharrime, não tem sequer uma escola da rede pública, pois, a única que existe é privada, ainda assim, os encarregados de educação são obrigados a contribuir com blocos para a construção da mesma.
O preço praticado pelos transportadores de passageiros e cargas é altíssimo se levarmos em conta o poder de compra das populações que na sua maioria dependem da agricultura.
Assim sendo, a nossa estadia neste ponto do país a esperança das populações residentes, porque somos efectivamente a única alternativa para a mudança.