Jorge Jesus apontou «pressões políticas» e o episódio de indisciplina do Pizzi como principais fatores que conduziram à sua saída do comando técnico do Benfica, no final de dezembro de 2021.
«Houve muita pressão política no clube. Quando o presidente, que me levou de volta, foi deposto, eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, iriam tirar-me também. Num jogo da Liga dos Campeões, em que vencemos o Dínamo de Kiev por 2-0, fomos vaiados no Estádio da Luz! Isto, depois de nos classificarmos num grupo em que o Barcelona foi eliminado! Já não havia mais ambiente», começou por dizer em declarações ao UOL, antes de assumir pela primeira vez problemas com Pizzi, na altura capitão dos encarnados.
«Ainda houve a indisciplina do Pizzi, que disse um monte de asneiras a um dos meus adjuntos, num jogo em que eu estava suspenso, e aí tudo desandou.»
Jesus acabou por referir que o Benfica está agora pior do que quando deixou o clube. «Quando saí, o Benfica estava a três pontos dos líderes e apurado para os oitavos de final da Champions. Hoje está a 15 pontos da liderança. O problema era só eu?», questionou.
